Terça-feira, dia 3, foi meu aniversário. Fizemos uma reunião no apartamento do Teixeira. Fiz pão de queijo, comprei um bolo e tocamos violão. Abaixo umas fotos de lá.
Pessoal apreciando um pão de queijo.
Foto do pessoal
Na quarta-feira, fomos para um restaurante árabe, indicado pelo Noah. Na quinta-feira, último dia em Berlin, me despedi do pessoal no apartamento do Lucas Teixeira.
No restaurante árabe: Sheehan, Noah e eu.
Sexta-feira, acordei às 6:00 e fui para o aeroporto, com ajuda do Lucas Teixeira. Cheguei em Paris logo após o meio-dia. Cheguei no hostel (St. Christopher Inn) pelas 14h. Lá conheci um cara da Nova Zelândia e uma guria da Austrália. Fui com eles até a Catedral de Notre Dame e depois o Museu do Louvre.
Catedral de Notre Dame
Foto na ponte próxima ao Louvre (ao fundo).
Casais colocam seus nomes nos cadeados, para ter sorte no amor.
Na entrada do Museu do Louvre (pirâmide)
Na sala da Mona Lisa, no Louvre
No sábado, comecei às 11h um Free Tour por Paris. A partir da Catedral de Notre Dame, seguimos pelo Sena até o Louvre, seguindo até a Place de la Concorde (Praça da concórdia) e depois ao Hotel des Invalides (Hospital dos Inválidos). No caminho, o guia explicou todos os monumentos e prédios que podíamos ver. Valeu a pena, pois o tour foi bem legal. Durou cerca de 4 horas.
Depois do free tour, comprei já um ticket para o tour noturno, no distrito de Montmartre. Antes de ir até lá, fui até a praça da Torre Eiffel, que é o monumento mais famoso de Paris.
Depois do free tour, comprei já um ticket para o tour noturno, no distrito de Montmartre. Antes de ir até lá, fui até a praça da Torre Eiffel, que é o monumento mais famoso de Paris.
Obelisco da Place de la Concorde
Hotel des Invalides: construído no período da monarquia, era um hospital para os feridos de guerra
Torre Eiffel: obra artística
O bairro de Montmartre era o centro cultural da cidade, onde artistas famosos como Van Gogh e Picasso moraram. Nesse bairro há também o famoso cabaré Moulin Rouge, além da imponente basílica de Sacré Couer.
Moulin Rouge, em Montmartre
Bairro de Montmartre
Basílica de Sacré Coeur de Montmartre
No domingo, fui inicialmente para o Arco do Triunfo, construído por Napoleão Bonaparte para comemorar as vitórias militares. Subi lá em cima e pude ter uma visão 360° da cidade.
Arco do Triunfo
De cima do arco do Triunfo: avenida Champs Elisée e Museu do Louvre no final da avenida (no horizonte)
Depois do Arco do Triunfo, fui ao Hotel des Invalides, onde há o museu da guerra, que possui artefatos de guerra franceses desde medievais até da 2ª guerra mundial. Dentro da igreja com a cúpula, está a tumba de Napoleão Bonaparte. Fiquei lá boa parte da tarde.
Tumba de Napoleão Bonaparte
Depois do museu da guerra, fui de volta ao hostel, para descansar para a viagem. No fim, não pude descansar muito, pois o pessoal ficou conversando no quarto até quase 2h, e precisava acordar às 6h para ir ao aeroporto pegar o avião para Rio de Janeiro.
No fim, foi tudo tranquilo a viagem, mas demorei uns dias para me recuperar da falta de sono.
Com essa postagem finalizo o blog! Posso dizer que fui muito feliz nesse semestre que passei em Berlin. Amadureci bastante, pois precisei fazer tudo sozinho. Conheci vários lugares, dentro da Alemanha e também em outros países. Aprendi bastante coisas técnicas no estágio no Fraunhofer e gostei do trabalho que fiz. Tive também muito bons amigos, com os quais compartilhei ótimos momentos.
O que me arrependo é de não ter evoluído muito no meu alemão. Não tive muita oportunidade de conversar em alemão, pois todo mundo que eu convivi falava em inglês. Por outro lado, acho que tive uma boa evolução no inglês, tanto na escrita quanto na fala.
Por fim, posso fazer uma lista de diferenças entre Alemanha e Brasil, que percebi no dia-a-dia:
- Transporte público bom e eficiente: muitas linhas de metrô e ônibus. O transporte funciona até de madrugada de sexta e sábado, para o pessoal poder sair para festas. Por cerca de 50 euros, podíamos comprar ticket mensal e usar quantas vezes o transporte. As paradas de ônibus e estações de trem são muito bem organizadas, com mapa do roteiro e uma tela LCD indicando o tempo para o próximo trem ou metrô. O site da empresa de transporte também é bem organizado. É possível programar antecipadamente a viagem, pelo computador ou celular. As estações e os ônibus não possuem catraca, nem controle de passageiros. Às vezes, alguém da empresa confere dentro do trem. Há uma boa multa, é claro, para quem não possui ticket. Entretanto, o tempo de paradas dos ônibus é bem curto, pois não é necessário todo mundo passar por uma catraca.
Com o transporte público bom, boa parte das pessoas não possui carro, não por que não possuem dinheiro, mas porque NÃO PRECISAM. Assim, não há muitos congestionamentos, como no Brasil.
- Há 2 tipos de faixa de segurança nas ruas. A mais comum, em quase toda a esquina, é composta por duas linhas que atravessam a rua e um semáforo. Assim, os pedestres atravessam apenas se o sinal estiver verde. O segundo tipo de faixa de segurança é como esta do Brasil, mas sem semáforo. Nesse tipo, os motoristas SEMPRE param. A faixa não é muito comum, apenas para lugares não muito movimentados. Essa divisão em 2 tipos de faixa de segurança evita insegurança dos pedestres e motoristas, como ocorre aqui no Brasil, onde muitas mortes por atropelamento em faixas de segurança ocorrem por causa da seguinte pergunta: "Será que paro ou não paro?".
- Ciclovias em quase todas ruas. Uma ciclovia é muito simples e barata: ou uma delimitação na rua ou uma parte da calçada. Muita gente utiliza bicicleta durante as estações do ano mais amenas.
- A reciclagem de lixo é bem organizada: todas as pessoas separam o lixo em papel, plástico, vidro e lixo comum. Os contêiners são como os de Santa Maria, mas há contêiners diferentes para cada tipo de lixo. As garrafas PETs não são jogadas no lixo, são devolvidas no supermercado. Cada garrafa custa 25 centavos de euro. São pagas na compra e o dinheiro é devolvido no supermercado, em uma máquina. Assim, as garrafas são recicladas e não vão para os lixões.
- Papel higiênico vai sempre no vaso, o que é mais higiênico. Verifiquei na internet que não há problema de colocar papel higiênico no vaso aqui no Brasil. A questão é realmente cultural.
- Não vi grandes supermercados, como no Brasil. Há muitos supermercados, praticamente um em cada esquina. Assim, as pessoas não precisam andar muito para ir a um supermercado, o que reduz o tráfego de automóveis na cidade.
- Máquinas de venda automática em todo o lugar: máquinas de café, lanches e tickets de transporte público.
- Nunca houvi falar de um caso de assalto na rua. A rua é muito segura, até de madrugada. Algumas pessoas moram na rua e pedem esmola, mas por opção. O governo dá moradia e dinheiro para quem não tem trabalho e aceita as regras.
- Conexão de internet barata. Tinha conexão gratuita de internet pelo meu celular. Internet banda-larga de alta velocidade (25 Mbps) custar 30 euros por mês.
- Muitos parques com áreas verdes na cidade. Assim, o pessoal pode sair do trabalho, caminhar e relaxar. Também há piscinas públicas, inclusive no inverno. Por ser estudante, pagava 2,50 euros por vez, para ficar o tempo que quisesse.
Acho que era isso. Vou me despedir do blog! Até a próxima viagem, quem sabe!